Assim, no caso específico de dependência química, é imprescindível que o tratamento seja holístico (em todas as fases isso é importante, mas hoje quero ressaltar no adulto jovem). O plano terapêutico deve possibilitar que esse indivíduo repense sua inserção no mundo, em sua profissão, hobbies ou papel social com uma função cósmica.
Nada de se fechar em uma “caixinha” pensando somente a dependência, devemos ampliar o olhar e a atuação. Ninguém deseja parar ou reduzir o uso abusivo de álcool e drogas, somente para ficar abstinente. Isso deve acontecer, pelo fato de ter impacto tanto na vida dele, quanto no todo (família, ambiente, trabalho, presente e futuro) e essas relações precisam ser pensadas, compreendidas e fazerem sentido.