Por Glacy Calassa
A duração do tratamento depende do grau e da extensão dos problemas apresentados na vida do paciente, assim como suas necessidades peculiares.
Olá pessoal, estamos falando dos 13 princípios do tratamento eficaz que foram desenvolvidos pelo NIDA – National Institute on Drug Abuse, a partir de evidências científicas. Hoje vamos falar do quinto princípio, se você não viu os anteriores clique aqui.
O princípio 5 fala sobre um tema importante: o tempo de tratamento. A família, os pacientes e muitos profissionais questionam sobre isso. É comum o paciente chegar ao Centro de Atenção Psicossocial para Álcool e Outras Drogas – CAPS AD e perguntarem: “quanto tempo dura o tratamento?” Alguns profissionais mais afoitos podem dar uma resposta fechada. Contudo, é melhor não se antecipar para responder. Aqui, cabe aquela resposta que eu adoro: DEPENDE, cada caso é um caso! Isso mesmo, depende! O tempo de tratamento é um fator importante para obter bons resultados.
A duração do tratamento depende do grau e da extensão dos problemas apresentados na vida do paciente, assim como suas necessidades peculiares.
Pesquisas indicam que os indivíduos precisam de pelo menos 3 meses de tratamento, mas que os melhores resultados ocorrem com durações mais longas (lembrando que tratamento NÃO é sinônimo de internação, ok?!).
A recuperação da dependência química é um processo a longo prazo e requer frequentemente múltiplas intervenções. Para evitar saída precoce do tratamento deve-se investir em estratégias para envolver e manter pacientes em seus planos de tratamento.
Sim, isso também é responsabilidade nossa! Fazer o paciente se envolver e ver sentido no plano terapêutico. Assim, se o profissional elabora um plano de tratamento de forma autoritária e impondo intervenções ao paciente, a probabilidade dele desistir é grande.
Contudo, se esse plano é elaborado em parceria e o paciente, assim como sua família veem sentido nas ações e intervenções, a probabilidade de sucesso aumenta.
Eu, particularmente, gosto muito e trabalho com o tratamento aberto, ambulatorial, que envolve a família, intervenções territoriais, em rede e os múltiplos interesses do paciente.
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