Por Glacy Calassa
O segundo princípio do tratamento eficaz responde dizendo: Não existe um único tratamento, isolado, que é apropriado para todos.
Olá pessoal, estamos falando dos 13 princípios do tratamento eficaz que foram desenvolvidos pelo NIDA – National Institute on Drug Abuse, a partir de evidências científicas. Hoje vamos falar do segundo princípio, se você não viu os anteriores clique aqui.
O segundo princípio responde uma pergunta muito feita por profissionais, familiares e pelos próprios pacientes: qual o melhor tratamento? Qual o tratamento infalível, que dá certo para todo mundo?
O segundo princípio do tratamento eficaz responde dizendo: Não existe um único tratamento, isolado, que é apropriado para todos.
Ixe, agora complicou (risos). Mas é isso mesmo, o tratamento vai variar de acordo com a história de vida de cada pessoa, sua família, meio social e cultural, assim como o tipo de droga e a via utilizada. Assim, por exemplo, alguns pacientes vão se beneficiar do tratamento aberto, ambulatorial, outros vão precisar de um tempo breve de internação, outros ainda vão necessitar de uma residência terapêutica.
Na maioria dos casos é necessário combinar locais de tratamento, intervenções e serviços para abarcar as necessidades de cada indivíduo. Isso é fundamental para o retorno ao funcionamento produtivo na família, no trabalho e na sociedade.
Ninguém falou que seria fácil gente, se fosse fácil todo mundo estava fazendo e não existiria mais dependentes!
Essas informações, longe de desanimarem, torna tudo ainda mais interessante. Cada caso é um universo, cada caso é um novo aprendizado! Não tem monotonia, trabalhar com dependência química é buscar superação diária, não só os pacientes, mas os profissionais e a família. Por isso, o aprendizado é constante, não se deve parar.
Se você está gostando dessas informações, deixe um recadinho motivacional aqui nos comentários, é tão bom ouvir vocês!